A missão começa em casa! – Mensagem de Dom Pedro para a Festividade de São José

A missão começa em casa! – Mensagem de Dom Pedro para a Festividade de São José

A missão começa em casa! – Mensagem de Dom Pedro para a Festividade de São José

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A missão começa em casa! – Mensagem de Dom Pedro para a Festividade de São José

Dom Pedro José Conti ao lado do cartaz da Festividade de São José 2020 durante lançamento da festa - (Foto: Willian Valério - Pascom)

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O bispo diocesano explica do sentido da missão proposto pelo tema da festividade este ano

Dom Pedro José Conti ao lado do cartaz da Festividade de São José 2020 durante lançamento da festa - (Foto: Willian Valério - Pascom)
Dom Pedro José Conti ao lado do cartaz da Festividade de São José 2020 durante lançamento da festa – (Foto: Willian Valério – Pascom)
Macapá (AP) | Por Pascom

O bispo de Macapá, dom Pedro José Conti, escreveu mensagem para os fiéis católicos do estado por ocasião a Festividade de São José, no dia 19 de março de 2020. À luz do tema da festa, “A missão começa em casa”, o bispo explica o sentido de “missão” proposto, com destaque a importância da família e da urgência do anúncio e testemunho do Evangelho na vida cotidiana dos cristãos.

Segundo dom Pedro Conti, “a evangelização passa pela vivência da fé daqueles que dizem acreditar no Senhor”. De acordo com o bispo, por se tratar de um anúncio de uma pessoa, o próprio Jesus Cristo e por corresponder ao sentido da própria vida.

:: Acompanhe a cobertura da Festividade 2020 aqui

Confira na íntegra a mensagem:

A missão começa em Casa

Quando ouvimos a palavra “missão” logo pensamos em algo quase “impossível”, heroico, arriscado, que exija coragem e desprendimento. Também pensamos em lugares longínquos, diferentes do nosso, em outras regiões e continentes. Está certo. Jesus enviou os seus discípulos para serem testemunhas dele “até os confins da terra” (Atos 1, 8).

No entanto, toda missão “começa em casa”, entendida como família e comunidade menor. É o ambiente do lar, ou algo a ele semelhante, o ponto de partida indispensável, talvez insubstituível. Com efeito, se o Evangelho a ser testemunhado fosse um produto, como tantos à venda pelo mundo à fora, bastaria uma propaganda bem aprimorada.

Igualmente, se o evangelho fosse só uma ideia maravilhosa e entusiasmante, bastaria usar as melhores técnicas de explicação e convencimento e a evangelização estaria feita. Nós sabemos, porém, que não é bem assim.

Não interessam as disputas pelo mercado, o lucro, o poder, nem a força que obriga a acreditar ou as tradições que vinculam. Nada disso. Sempre, todos, estaremos livres para não acreditar e até de jogar fora o pouco, ou muito, que nos foi transmitido. A evangelização passa pela vivência da fé daqueles que dizem acreditar no Senhor.

Primeiro porque anunciamos uma pessoa: Jesus Cristo, invisível, em si, mas visível e experimentável na Comunidade que continua a transmitir a Sua palavra, a novidade da Sua Páscoa e do mandamento do amor total.

Segundo, porque está em jogo o sentido da nossa própria vida, esta ou outra, a vida plena, que acreditamos virá. Antes de tomar grandes decisões, de cumprir gestos memoráreis, devemos aprender a lidar com a vida simples de todas os dias.

Onde aprendemos a dizer e a defender a verdade? A sermos honestos, a partilhar o que temos, a sofrer e nos alegrar juntos como irmãos e irmãs que se amam, a perdoar, servir e ajudar?

É no espaço pequeno das nossas famílias que saboreamos os valores, que nos irão nortear para sempre os sonhos e as esperanças num mundo melhor, que darão sentido aos momentos felizes e às provações da existência humana.

Jesus foi um homem perfeito. Nunca saberemos o quanto aprendeu em casa, com Maria e José, ou experimentou na pequena comunidade de Nazaré, frequentando as rezas e partilhando os costumes sociais e religiosos daquele lugar.

Com certeza, Ele aprendeu muitas coisas, aos poucos, como todos nós, na Sua família, com os parentes e vizinhos. Depois, Divino Filho, humilde e obediente (cf. Fl 2.8) cumpriu até o fim a missão que o Divino Pai lhe tinha confiado: a redenção da humanidade inteira!

Rezamos, para que São José, padroeiros de nossa Diocese, ajude todos nós a sermos missionários evangelizadores, dentro e fora das nossas famílias, na fraternidade e na comunhão “a fim de que o mundo creia” (Jo 17,21)

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(20/2/2020)

 

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