O projeto que está no 4º ano de execução é realizado no rio Furo do Chagas, no arquipélago do Marajó
| MACAPÁ (AP) |Por Márcia Fonseca (Pascom)
Com o objetivo de conscientizar jovens estudantes quanto a preservação e exploração sustentável dos recursos naturais do meio ambiente, o projeto idealizado pelo Instituto Educacional Amapá Pará (IEAP), iniciou no ultimo fim de semana as atividades para o ano de 2023.
A partir da temática central Ecologia Integral e bem viver, os participantes debateram sobre a importância da preservação ambiental e temas que serão discutidos durante todo o ano. Como explica o professor e formador Benedito Alcântara.
“A partir dessa temática que se desdobrará em novos módulos formativos em cada período de encontro onde os jovens ribeirinhos vão ter acesso à informações, a troca de saberes, a partir dos seus saberes locais, ancestrais, com os saberes que vem da academia, de pesquisadores a partir da temática de cada módulo”, explicou.
O projeto que está no 4º ano de execução é realizado na sede do IEAP, localizado no rio Furo do Chagas, no arquipélago do Marajó, e reúne cerca de 60 estudantes residentes das comunidades ribeirinhas das ilhas do município de Afuá–PA. As atividades são realizadas uma vez a cada mês, com encontros modulares. Para a aluna Ana Beatriz Nery, o que mais marcou a participação foram as dinâmicas e temas debatidos.
“O que mais marcou para mim neste primeiro módulo foi o aprendizado sobre a biodiversidade entre saberes e sabores e como devemos valorizar Nossa Amazônia com tantos valores que nos propõem o dia a dia. Achei interessante a a explicação do professor Benedito sobre a biodiversidade, sustentabilidade, ecologia reciclagem, e nossa amada Mãe Terra. Achei tão interessante saber dos povos indígenas as línguas deles as músicas as danças e foi uma honra ver o curso que traz a força da mulher junto ele”, disse Beatriz.
A formação contou ainda com a participação da professora Historiadora formadora Mikaela Moreno, em apresentação sobre o tema Mulher: ; do acadêmico Vinicius Sarges, que falou sobre as etnias indígenas; e de alunos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) que recebem através do projeto a certificação para hora aula.
“Foi uma experiência muito bonita, muito rica que faz a gente continuar acreditando que é possível sim adiar o fim do mundo fazendo a nossa parte em lugares distantes, não tão conhecidos, mas que geram toda uma consciência em defesa da vida no cuidado da casa comum que pede socorro”, finalizou professor Benedito.
O projeto conta com a parceria da Rede Eclesial Panamazônica (REPAM), Observatório de Justiça Socioambiental Dom Luciano Mendes de Almeida (OLMA), Pastoral da Comunicação da Diocese de Macapá, Universidade Federal do Amapá (Unifap) e demais colaboradores.
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(13/03/2023)