Sínodo: Santa Sé divulga relatório de síntese em língua portuguesa

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BRASIL  – Por Pascom Brasil

O relatório de síntese do Sínodo está dividido em três partes e traça o caminho para o trabalho a ser realizado na segunda sessão em 2024

A primeira sessão do Sínodo sobre a Sinodalidade encerrou no dia 29 de outubro com a missa presidida pelo Papa Francisco na basílica de São Pedro. Na véspera, foi divulgado o relatório de síntese da assembleia, que guiará os próximos passos até a segunda sessão, que deve ocorrer em outubro de 2024.

Clique aqui e baixe a versão em português do relatório.

“Uma Igreja sinodal em missão” é o título do relatório que oferece reflexões e propostas sobre temáticas como o papel das mulheres e dos leigos, o ministério dos bispos, o sacerdócio e o diaconato, a importância dos pobres e migrantes, a missão digital, o ecumenismo e os abusos.

O Relatório de Síntese lança um olhar renovado sobre o mundo e a Igreja e às suas instâncias e está dividido em três partes. A primeira trata do rosto da Igreja sinodal, abordando temas como a experiência e a compreensão sobre a sinodalidade, a iniciação à vida cristã, a Igreja na relação com os pobres e a unidade cristã.

A segunda parte, “Todos discípulos, todos missionários”, aborda a missão da Igreja e temas como as mulheres na vida e na missão eclesial, a vida consagrada e as associações laicais, os diáconos e presbíteros em uma Igreja sinodal, o bispo na comunhão eclesial e a missão do Papa.

Já a terceira parte, “Tecendo ligações, construindo comunidades”, trata de temas como a formação, a escuta e o acompanhamento, os missionários no ambiente digital e os organismos de participação, além do próprio Sínodo dos Bispos e a Assembleia eclesial.

Ganhou destaque a questão dos abusos no relatório. Como na Carta ao Povo de Deus, a assembleia sinodal reafirmou “a abertura para ouvir e acompanhar todos, inclusive aqueles que sofreram abusos e ferimentos na Igreja”. Ao longo do caminho a ser percorrido “rumo à reconciliação e à justiça”, “é preciso abordar as condições estruturais que permitiram tais abusos e fazer gestos concretos de penitência”.

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