MACAPÁ (AP) – Por Jefferson Souza Fotos Adriana Monteiro, Breno Cabral, Layana Dias, Simone Souza e Willian Valério| Pascom
Quatro peregrinações reuniram os fiéis à caminho da Catedral São José para a abertura do ano santo jubilar
Numeroso povo de Deus, religiosos e religiosas, diáconos, padres e o administrador apostólico de Macapá, dom Pedro Conti, se reuniram na manhã de domingo (29/12) para a abertura diocesana do Jubileu Ordinário de 2025. As paróquias da capital e do interior, distribuídas em quatro peregrinações, caminharam em direção à Catedral São José para os ritos próprios designados pelo Papa Francisco para a abertura diocesana.
Às 7h os peregrinos concentraram-se em Igrejas paroquiais de referência nas quatros regiões da capital onde iniciaram a celebração com a acolhida das paróquias participantes, leitura do Evangelho e leitura da Bula Papal Spes non confundit (A esperança não engana), de proclamação do Jubileu. Os santuários de Nossa Senhora de Fátima e de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, bem como as igreja paroquiais de Nossa Senhora da Conceição e de São Benedito foram as igreja escolhidas para a saída das peregrinações.
Após o rito inicial nos locais de concentração, os fiéis saíram pelas ruas da capital em direção à Catedral São José. Durante o percurso os peregrinos realizaram orações, cantos e meditaram trechos da Bula Papal sobre a esperança crista. Chegando na Catedral, a celebração continuou com momento em comum de veneração da cruz, recordação do Batismo, Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística.
Após o rito inicial nos locais de concentração, os fiéis saíram pelas ruas da capital em direção à Catedral São José. Durante o percurso os peregrinos realizaram orações, cantos e meditaram trechos da Bula Papal sobre a esperança crista. Chegando na Catedral, a celebração continuou com momento em comum de veneração da cruz, recordação do Batismo, Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística.
Administrador apostólico de Macapá, dom Pedro Conti, destacou que esta é a primeira peregrinação do Ano Santo e que outras ocorrerão durante o ano de 2025 destacando a importância da peregrinação no rito de abertura. “O ano jubilar é justamente Peregrinos da Esperança. Peregrinar significa caminhar, sair de um lugar e chegar em um outro”, destacou.
Para dom Pedro, isso significa ” o caminho que temos que percorrer e, evidentemente, o caminho para nós cristão é o próprio Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida”, ressaltou. “Queremos sempre renovar a esperança do nosso coração, sermos melhores no mundo, numa humanidade mais fraterna, justa e solidária”, finalizou.
Durante sua homilia na Liturgia da Palavra, o administrador apostólico destacou o significado do Ano Santo Jubilar como ele está ligado a história do povo de Israel e recordo os apelos do Papa Francisco em sua bula de proclamação do Ano Jubilar.
A catequista Andrea Lima destacou a importância de vivenciar o momento de peregrinação. “Vejo este momento como muito importante para a caminhada da Igreja”, disse a catequista da Paróquia Jesus Bom Samaritano. Para ela, este é um momento muito especial para renovar a fé e a esperança.
“O convite deste ano é para que sejamos ‘Peregrino da Esperança’ aonde estivermos e é um momento em que o mundo precisa de esperança”, destacou.
Para ela, “vivemos situações em que precisamos ser de verdade estes peregrinos da esperança”, disse a catequista.
O pároco da Paróquia São Pedro, Pe. Fábio Rogério destacou que o ano santo é um ano de graça e ressaltou a importância de se fazer exercícios espirituais e incentivar o povo de Deus a participar desta proposta como sinal de “fé, esperança e caridade”. “Deus nos dê a graça de peregrinar para a eternidade começando aqui”, declarou Pe. Fábio.
Indulgência Plenária
O Papa Francisco decretou em 13 de maio deste ano a concessão de Indulgência Plenária durante o Ano Santo de 2025. Os fiéis podem usufruir dentro das disposições necessárias e obter para si ou outros fieis falecidos a indulgência.
Neste jubileu ordinário a concessão de indulgência em favor dos fiéis podem ser concedidas nas peregrinações aos lugares santos como à Roma, à Terra Santa, à igreja Catedral e à outros lugares indicados pelo pelo ordinário local.
Além destes, a indulgência pode ser concedida aos fiéis participante de missões populares, de exercícios espirituais e encontros de formação sobre textos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja.
O santo Padre também indicou também os “sinais palpáveis de esperança”, as obras de misericórdia corporais e espirituais, a vivência particular da penitência das sextas-feiras (jejuns, abstinências, esmola, etc).
Aos sacerdotes, a Penitenciária Apostólica ” exorta todos os sacerdotes a oferecer com generosa disponibilidade e dedicação a mais ampla possibilidade dos fiéis usufruírem dos meios da salvação, adotando e publicando horários para as confissões”.