MACAPÁ (AP) – Por Jefferson Souza | Redação Pascom
23 catequistas foram instituídos no ministério, segundo o rito proposto pela Carta Apostólica Antiquum ministerium do Papa Francisco
A Diocese de Macapá, por meio da Pastoral Catequética, realizou no último fim de semana, 3 e 4 de agosto, o Encontro Catequético Diocesano (ENCADI 2025). Cerca de 600 catequistas do Amapá e de Ilhas do Pará estiveram presentes no evento que aconteceu para formação, espiritualidade e orientações pastorais. Na ocasião, o bispo diocesano de Macapá, dom Pedro José Conti, celebrou uma missa na qual foram instituídos os primeiros ministros da Catequista na Diocese.
Foram 23 catequistas escolhidos para a instituição no Ministério representantes de várias de diferentes comunidades e realidades da Diocese. “Esse ministério vem ser a confirmação deste serviço que nós oferecemos como catequistas. O serviço de levar a Palavra de Deus àqueles que não a conhecem e de fazer com que eles se apaixonem pela pessoa de Jesus Cristo”, declarou Andrea Lima do Carmo, uma das catequistas instituídas.
Catequistas há cerca de 15 anos, e atualmente desenvolvendo sua missão na Paróquia Jesus Bom Samaritano, Andrea testemunhou que para ela o Ministério de Catequista “significa serviço e fazer com que os outros catequistas também continuem firme na sua missão e levar a frente a caminhada da vida cristã”.
A instituição no Ministério após todos estes anos de dedicação foi celebrada pelos irmãos e irmãs da comunidade paroquial.
Para Denilson Brito, catequista da Paróquia Santa Cruz na capital Macapá, a instituição no Ministério tem sinônimo de missão.
‘Nós teremos a responsabilidade maior, e como dom Pedro falou para nós, não vamos ser melhores que outros catequistas, só que teremos uma responsabilidade a mais de continuar ensinando o Reino de Deus dentro de nossas Paróquias”, disse o catequista.
Denilson também destacou que a partir deste momento, instituídos, os catequistas devem se dedicar muito mais a estudar os documentos da Igreja para anunciar melhor a mensagem de Jesus Cristo.
Segundo o bispo diocesano de Macapá, dom Pedro José Conti, “o catequista é um voluntariado, um serviço muito precioso em nossas comunidades e graças a Deus temos muitas pessoas razoavelmente, e precisamos de mais pessoas preparadas para isso também”.
“Nós instituímos o Ministério para 23 pessoas, são poucas, mas para começar, para que em todas as paróquias tenha alguém que possa, sendo instituído no ministério, lembrar a importância e o valor da catequese”, explicou dom Pedro.
Durante a instituição, os catequistas ouviram a homilia de dom Pedro com uma exortação sobre a importância e significado do Ministério para as comunidades. “Ser catequistas é uma vocação. Um chamado ao qual esses nossos irmãos e irmãs receberam e estão tentando responder”, disse o bispo. Em seguida, a oração e bênção sobre os 23 catequistas. Ao final, eles receberam um crucifixo abençoado pelo bispo como sinal visível de sua missão.
Os 23 ministros instituídos, além dos critérios próprios estabelecidos pela Carta Apóstólica Antiquum ministerium e orientações diocesanas para escolha dos catequistas das paróquias, participaram de uma semana de formação em preparação para a instituição.
ENCADI
O Encontro Catequético Diocesano (ENCADI) é o principal evento para a formação dos catequistas da Diocese de Macapá. Em 2025, o tema proposto foi “Pedagogia da Fé: Metodologia Catequética e Psicopedagogia das idades”.
Segundo a coordenadora diocesana da Pastoral Catequética de Macapá, Agostinha Nascimento, a proposta do tema visa dar pistas para melhor compreensão do anúncio junto ao público da catequese os conteúdos e ajudar na caminhada de amadurecimento da fé, da esperança e da caridade.
Agostinha também destacou que este ENCADI é um momento histórico por conta da instituição dos primeiros ministros da catequese na Igreja Particular de Macapá.
Bendita Góes, catequista e pedagoga, foi uma das assessoras do evento e falou sobre a importância da psicopedagogia catequética para a atuação do catequista. Segundo ela, o tema tratou da “necessidade de aprofundar a ação evangelizadora da catequese”. Para ela, o tema auxilia no desenvolvimento da vida.
“Nós falamos da fase do desenvolvimento do ser humano desde a catequese que pode acontecer no ventre materno até depois passar pela primeira infância, segunda infância, adolescência, juventude, adulta e pessoa idosa”, explicou. Para ela, “é importante entender que em cada fase dessas existe as individualidades, existem processos específicos do desenvolvimento”.
