A Diocese de Macapá fará estudo de uma cartilha preparada pela equipe diocesana das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que vai contribuir para construção das respostas que serão enviadas ao Vaticano no mês de fevereiro. A assessora das CEBs, Irmã Isidora Bertoli, pede que todos se empenhem em pensar e contribuir com os questionamentos sobre o tema do sínodo – “Amazônia: Novos Caminhos para a igreja e para uma ecologia integral”.
Nos dias 17 e 18 de setembro, às 19h, no Centro Diocesano de Pastoral e Cultura, o assessor nacional da Rede Eclesial Panamazônica (Repam), Roberto Malvezzi (Gogó), estará em Macapá para acompanhar e orientar os estudos locais em preparação ao Sínodo da Amazônia e partilhar a caminhada amapaense com a mobilização nacional em torno do evento.
No dia 23 de setembro, ocorrerá o encontro formativo e de síntese na zona norte de Macapá. Dia 21 de outubro, será a vez do encontro da zona sul. Dia 11 de novembro, o estudo ocorrerá em Santana e dia 24 de novembro o Vicariato VI, das paróquias do interior, deverá colaborar com as sugestões para o sínodo.
O anúncio do Sínodo da Amazônia, pelo Papa Francisco, ocorreu em 15 de outubro de 2017, com a apresentação do tema: “Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. O Sínodo Especial vai tratar de um assunto local, mas que influencia toda a sociedade. O Papa espera que a comunidade que habita a região amazônica possa construir em conjunto esse importante momento.
Em Macapá, a assembleia territorial ocorrerá dia 25 de novembro, junto com o Encontrão das CEBs, com a presença de lideranças católicas, que deverão partilhar as propostas diocesanas e de seguimentos sociais do Amapá e das ilhas do Pará. Desde 2015, quando o Papa Francisco lançou a Carta Encíclica Laudato si, sobre o cuidado com a casa comum, a Repam, uma rede a serviço da vida na Amazônia, tem organizado, Brasil afora, encontros que se propõem a escutar, acompanhar, apoiar, animar, formar, servir, estimular, comunicar e unir as forças para responder aos grandes desafios socioambientais.
Com presença em nove países, a rede vem articulando, em Macapá e outros municípios do estado, junto ao Conselho de Leigos, pastorais, movimentos, organizações sociais, espaços para rodas de estudo. Uma cartilha foi adaptada à realidade amapaense e servirá de apoio no processo de construção do sínodo, onde deve ser respondido um questionário com 30 perguntas. As respostas serão enviadas para Roma.
As cartilhas já estão em estudo em toda a Diocese de Macapá e buscam somar com os povos que habitam a Amazônia internacional. É de suma importância o estudo da cartilha em preparação ao Sínodo Especial, um momento de reflexão para e com o povo de Deus que habita essa região e deverá apontar novos caminhos para a população e para a preservação da Amazônia.
“O sínodo é para que a Igreja possa pensar novos caminhos, não só para falar do que já foi feito, mas avançar. É algo inédito, onde será construído, a partir das bases, essa grande roda de escuta. É essa contribuição em resposta ao questionário que vai gerar o documento de estudo dos bispos, que se reunirão em assembleia, em outubro de 2019, em Roma. Não será a partir de elucubrações filosóficas, teológicas, doutrinarias, mas a partir desse documento que está sendo gestado”, explicou o representante da Repam no Amapá, professor Benedito Alcântara.
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(26/8/2018)