Ações desenvolvidas pela Rede nos Estado do Amapá e do Pará
| Belém (PA) | Por Cnbb-Regional Norte 2
Desde que iniciou a pandemia da Covid-19, em março deste ano, várias ações emergenciais e solidárias foram promovidas e apoiadas pela Cáritas do Regional Norte 2, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como também pelas Cáritas das arqui/dioceses do Regional para ajudar várias pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social e impactadas pela pandemia do novo Coronavírus. Dentre os diversos parceiros nesta iniciativas, destacam-se: Cáritas Alemã, Fundação Banco do Brasil (FBB), Movimento Camponês Popular (MCP) , Pastoral da Criança, da Pastoral da Juventude, Paróquia Sant Terezinha do Menino Jesus (Paragominas), Tribunal de Justiça do estado do Amapá.
A coordenadora da Cáritas do Regional Norte 2, Keila Marães, destacou como a Igreja no regional tem trabalhado no cuidado com a vida nesse período de pandemia com inúmeros desafios, como o distanciamento social. “Diante do agravamento da situação social, política e econômica, e as incertezas que se apresentam para os próximos dias, estamos atuando com visitas, elaboração de material informativo e doações de cestas básicas e kits de higiene e proteção. Trabalhamos protegidos e seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde para garantir a vida e proteção dos voluntários e agentes Cáritas na missão de solidariedade nestes tempos”, explicou.
Sobre os desafios encontrados para seguir as iniciativas, Keila ressalta que a própria Covid-19 foi o maior desafio, por ser uma doença altamente contagiosa, “invisível, que exigiu mudanças rápidas, adaptação das atividades, ou mesmo paralisação, suspensão de ações para não colocar em risco as pessoas que executam as ações, como também o público beneficiário. Também o fator emocional e risco real da contaminação, como disse uma das nossas agentes, ‘um desafio para os que assumem a missão de solidariedade e atenção aos vulneráveis neste contexto, estar preparado para um possível adoecimento é uma dificuldade real e dolorida’”.
Mas a Cáritas buscou alternativas para que a missão não parasse, como o diálogo e o replanejamento com parcerias para adaptação necessária, segundo a coordenadora foi um elemento importante das ações da Rede Cáritas. De acordo com Keila, as ações foram planejadas de forma a não expor os agentes/voluntários e parceiros, realizando as entregas com escalas e com o devido cuidado de prevenção mantendo os protocolos de prevenção contra o novo coronavírus.
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